Taça Distrital – Final/Júniores
Jogo no Campo das Cabecinhas , na Guia
Árbitro – Rudy Silva
Assistentes – Carlos Romão e Inês Ferreira
Beneditense 1 – Pedroguense 0

 

Beneditense – Bruno Ezequiel , Tiago , André Milhinhos , Diogo Silva , Dany , David , Asdrúbal (Cap. , depois Samuel Matias, aos 56 minutos) , André Perre ( Serrazina aos 69 minutos) , Alexandre , André Fialho (Castelhano aos 90 + 5 minutos) e Rogério
Suplentes não utilizados – João Cruz , Isac Fialho e João Marques
Treinador – Marcelo Prudêncio.
.
Pedroguense – Luis Rodrigues , Fábio , Jonny , Ricardo Mendes (Cap.) , Tiago Silva , João Gaspar (Pedrito aos 81 minutos) , Chinoca , Ricardo Carvalho , Eletriko , Hugo , Jetta ( Helderzito aos 69 minutos)
Suplentes não utilizados – João Neves , Bruno Dinis
Treinador – Hugo Xavier
.
Ao intervalo 0-0
Marcador – André Perre (g.p) aos 62 minutos
Acção Disciplinar – Cartão Amarelo a Jetta (64 min.) , João Gaspar (70 min.) , Ricardo Carvalho (83 min.) , Pedrito (90 min.) e Helderzito (90 + 4 min.) , do Pedroguense e a Rogério ( 72 min.) do Beneditense

Esta foi uma final ganha pela equipa que apresentou um futebol mais estruturado, que apresentou o melhor lote de jogadores do ponto de vista do tecnicismo, que jogou com maior iniciativa atacante e que criou mais e melhores ocasiões de golo. Ganhou portanto a melhor equipa neste jogo. Ganhou bem, mas ganhou por portas travessas. Ganhou porque um jogador – Alexandre Peralta – enganou o árbitro ao “cavar” uma grande penalidade, num lance em que procurou o contacto com o seu adversário Tiago Silva, que ainda custou o cartão amarelo ao jogador da equipa de Pedrogão Grande. Pelo menos assim pareceu de fora de campo e até dava para jurar que foi assim, mas…
Da grande penalidade nasceu o golo que a equipa da Benedita não conseguira noutros lances que aconteceram antes e depois e que teriam dado bonitos golos, quer fosse por se tratar de bons lances de envolvimento, quer de bons remates, quer de bons contra-ataques, ou mesmo boas marcações de livres. Alexandre ilustrou o último destes, levando a bola à barra do Pedroguense com enorme estrondo (84 min.), mas André Lourenço, André Fialho , Asdrúbal , Rogério , Samuel Matias e Serrazina também viram remates seus gorarem-se por motivos diversos, como boas defesas de Luís Rodrigues, desvios de emergência sobre a linha de golo, maus remates…É o sumário de uma equipa de bons valores individuais, com simplicidade de processos, fortes no aspecto técnico, virtuosa no meio-campo (bons alas!) e rápida no ataque.
Mas não se entenda que o Pedroguense foi uma equipa fácil e mole.Não, o Pedroguense sai de cabeça erguida e mostrou porque é que chegou a esta final. Foi uma equipa muito unida, começando pelo eixo da defesa (excelente jogo de Jonny; entre outros), uma equipa que fechou muito bem o meio-campo, dando grande luta e fazendo aquilo a que se costuma apelidar de “irritar o adversário”, não deixando de se mostrar traiçoeira no contra-ataque, nos remates de longe ( Ricardo Carvalho é bom exemplo) ou na cobrança de livres de bola parada, onde sobressaiu Eletriko, um jogador habilidoso que meteu na cabeça de Ricardo Mendes a bola que devia acabar dentro da baliza, na melhor ocasião da equipa de Pedrogão Grande.

Artigo publicado por Vasco Assunçao no jorrnal Diário de Leiria de 28 de Maio