O Guiense esteve a vencer por 2-0 e parecia ter o jogo controlado actuando em superioridade numérica. Mas o Marrazes reagiu e, no final, até podia ter vencido.
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11ªJornada da Divisão de Honra 2012-2013
ALDEIA DO DESPORTO, EM MARRAZES
ÁRBITRO: João Mendes, assistido por Marco Silva e Flávio Monteiro.
ASSISTÊNCIA: 300 espectadores.
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SCL Marrazes – 2
Treinador: Rui Bandeira.
Sérgio; Batista (Fred, 20m), Pedro Órfão (cap.), Ricardo e João Miguel; Samuel e Bóris; Ruben e Tiago Clemente (Ednilson, 84m); TD (Cristiano, 14m) e Cedric.
Suplentes: Makê, João Luís, Frade e Videira.
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GD Guiense – 2
Treinador: José Godinho.
Pedro Carvalho; Fábio, João André, Paulo e Fabinho; Leal e Pedro Dias; Pedrito e Brunito (Félix, 64m); Joel (cap. Bruno Martins, 81m) e Yulian (Delmar, 53m).
Suplentes: Emanuel, Celso, Canas e Ivan.
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Ao Intervalo: 0-1.
Golos: 0-1, por Yulian (8 minutos); 0-2, por Pedrito (74 minutos g.p.); 1-2, por Cedric (80 minutos (g.p.); 2-2, por Bóris (87 minutos).
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Acção Disciplinar: cartão amarelo a Yulian (20m), Paulo (20m), Samuel (22 e 40m), Fred (55m), Bóris (60m), Delmar (65 e 76m), Félix (77m), Pedro Carvalho (80m), Ricardo (83m) e Bruno Martins (87m). Vermelho directo a João Miguel (73m) e por acumulação a Samuel (40m) e Delmar (76m).
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As duas colectividades assinalaram no sábado os aniversários, mas foram os visitantes que entraram melhor no jogo, praticando um futebol de bom recorte técnico e com mais pendor ofensivo. Aos oito minutos, numa jogada pela zona central, Joel solicitou Yulian que inaugurou o marcador.
O Marrazes optava por utilizar o futebol mais rectilíneo, não conseguindo assentar o futebol que já mostrou possuir em jogos anteriores.
Só a partir dos 15 minutos o Marrazes criou perigo com Cristiano que quase empatou o jogo. Aos 20 minutos, Rui Bandeira foi obrigado a fazer uma substituição por lesão de Batista que tinha iniciado o jogo devido a João Luís, no aquecimento, se ter lesionado. Aos 25 minutos, num livre perigoso de Pedro Órfão, o defesa fez embater a bola na barreira, seguindo-se uma excelente jogada de João Miguel (30 minutos) que criou grande perigo. O Guiense optava pelo contra- ataque com um meio-campo mais esclarecido que o dos anfitriões, onde Leal era um autêntico “carregador de piano”. Ruben criou perigo aos 32 minutos para o Marrazes mas foi o capitão guiense Joel, que aos 41 minutos teve tudo para fazer o 2-0, mas a bola passou por cima da barra. Um minuto antes, Samuel, por ter visto o segundo cartão amarelo, foi tomar banho mais cedo.
No segundo tempo foi o Marrazes que entrou a todo o gás não obstante contar com menos um jogador em campo. Fred, que realizou uma boa exibição, aos 50 minutos, criou grande perigo, mas dois minutos depois, após uma fífia da defensiva da casa, Brunito quase fazia o segundo golo da sua equipa. Porém, aos 73 minutos, após uma correria de Joel que deixou os adversários para trás, o avançado é rasteirado em último recurso por João Miguel que é admoestado com a cartolina vermelha e Pedrito, no castigo máximo, não perdoou e colocou a sua equipa a vencer por 2-0. Com mais dois jogadores em campo, tudo parecia correr bem aos pupilos de José Godinho. Mas numa ‘brincadeira’ de Pedro Carvalho, que dá um pontapé num adversário e um toque no ombro, obrigou o árbitro João Mendes a mostrar o amarelo – que podia ter sido o vermelho – e a assinalar penálti que Cedric concretizou em golo.
Quatro minutos antes, Delmar tinha sido expulso o que ‘espicaçou’ os donos da casa que empataram num livre bem executado por Bóris. Já nos minutos de compensação, o Marrazes teve dois lances em que podia ter averbado os três pontos através de Ricardo que Pedro Carvalho negou. Embora o jogo tenha tido muitos cartões, o trabalho de João Mendes foi globalmente positivo.
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Opinião dos treinadores:
Rui Bandeira (Marrazes): “Foi um jogo complicado porque tivemos três jogadores lesionados. A primeira expulsão ainda mais complicou, mas no segundo tempo, com grande entrega, trabalhámos bem e merecemos o empate. Até podíamos ter ganho no final”
José Godinho (Guiense): “O Marrazes acreditou até ao fim e teve mérito. Mas nós, em erros individuais, complicámos desnecessariamente. Mesmo assim, julgo que o resultado mais justo seria a nossa vitória”.

Tuna Caranguejeiro – Diário de Leiria