Em jogo a contar para a 1ªDivisão Distrital, Alfeizerense e Bombarralense protagonizaram mais um triste episódio para o futebol distrital já que no confronto entre os dois emblemas no passado domingo, houve cinco jogadores expulsos do lado da formação do Bombarral, o que precipitou o fim do jogo antes do tempo previsto, para além de agressões a caminho dos balneários entre jogadores e treinadores.
O técnico do Bombarralense, Luís Camacho, e o guarda-redes suplente Fábio, alegam inclusivamente terem sido agredidos pelo técnico do Alfeizerense, Paulo Roque, tendo apresentado queixa junto da GNR de São Martinho do Porto.
Mas comecemos pelo início. Ao longo do jogo, o Bombarralense foi vítima de duas expulsões por acumulação, mas já no período de dez minutos de compensação dados pelo árbitro Nélson Pereira deu-se a terceira expulsão por acumulação, o que provoca a ira e revolta dos homens de Bombarral.
Um dos jogadores ofendeu o árbitro, tendo visto vermelho direto, enquanto um outro teve o mesmo destino ao tirar a camisola do corpo e entrega-la ao árbitro.
Com apenas seis elementos em campo por parte do Bombarralense, o árbitro viu-se obrigado a dar por concluída a partida, mas os ânimos estavam longe de se acalmar. Quando os jogadores estavam à porta dos balneários, há um jogador do Bombarralense que alegadamente atira uma garrafa de água a um adversário tendo-se gerado a confusão total. Ambos os treinadores tentaram separar os jogadores das equipas, quando, segundo Luís Camacho, o treinador da equipa adversária o agrediu com uma “palmada no peito”.
“Não vou ilibar os meus atletas que não tiveram um comportamento correto após o final da partida e que eu não tolero de forma alguma. Por outro lado, não condeno os jogadores do Alfeizerense, mas sim o seu treinador que parecia um touro enraivecido”, explicou Luís Camacho.
O treinador do Bombarralense vai ainda mais longe e apelida a equipa de arbitragem de “ridícula” e que “mostrou durante todo o jogo toda a amizade que tem ao treinador do Alfeizerense”, chamando á arbitragem de Nélson Pereira de “habilidosa e vergonhosa”, já que, na sua opinião, as expulsões foram “ridículas”, demonstrando uma “incrível dualidade de critérios”, disse.
O técnico Luís Camacho e o guarda-redes suplente Fábio deslocaram-se ontem ao Hospital de Leiria seguindo assim os trâmites legais aquando da apresentação de uma queixa por agressão, esperando agora que sejam apuradas responsabilidades.
O Diário de Leiria, até ao fecho da edição, tentou contactar o técnico do Alfeizerense, Paulo Roque, mas o telemóvel estava desligado.
Para a história fica um jogo que não chegou ao fim numa altura em que o Alfeizerense vencia por 2-1. o que permitiu á equipa de Paulo Roque subir à segunda posição.
José Roque – Diário de Leiria