Num jogo emotivo até ao final, a Pelariga venceu o Marinhense por 2-1, resultado que deixa a formação vidreira a quatro pontos do líder Gui­ense, enquanto a Pelariga a somou três preciosos pontos na luta pela manutenção.

A primeira situação de perigo pertenceu aos locais com Edgar a rematar de meia distância em que a bola só parou no poste da baliza da Marinha Grande. Seguiu-se um período de equilíbrio com o Marinhense a ter mais posse de bola perante um adversário que defendia e tentava apostar no contra-ataque.

A Pelariga, apesar de mais remetida à defesa, dispôs de algumas oportunidades para marcar, enquanto o Marinhense não traduzia o maior domínio com situações de verdadeiro perigo ao longo dos primeiros 45 minutos.

Mesmo em cima do intervalo, surgiu um dos casos do jogo com o árbitro a assinalar uma grande penalidade a favor dos locais, lance que ditou ainda a expulsão de João Luís. Chamado a converter, o guar­da-redes Nuno Viseu bateu Rúben e inaugurou o marcador.

O segundo tempo começou praticamente com o segundo golo da Pelariga, com Daniel a cruzar e a oferecer o golo a Tiago Tavares que somou o décimo golo no campeonato.

Pouco depois, começaram as mexidas nos bancos: Luciano Silva fez entrar Dady e Marcelo, enquanto na Pelariga entrou Pedro Neves. Os visitantes começaram a deter o controlo da partida, mas Nuno Viseu adiou a primeira situação de perigo com uma defesa segura. Depois, seguiu-se um remate de Paulo Brites com a bola a bater com estrondo no poste.

Depois das ameaças o golo surgiu mesmo com Rúben Coelho a rematar cruzado para o fundo das redes. Nuno Viseu ainda tocou no esférico, mas não impediu o golo.

O Marinhense ganhou mais ânimo e o sufoco continuou. Nos minutos seguintes, Sady e Dady estiveram muito perto de selar o empate, mas não foram eficazes. Respondeu a Pelariga por uma das suas melhores unidades – Miguel – com um cruzamento que quase enganava Rúben. Reagiu o Marinhense ao obrigar Nuno Viseu a mais uma bela intervenção.

Pouco depois, dois lances duvidosos exaltaram os ânimos dentro do relvado e pouco se jogou até final, contudo a Pelariga teve duas oportunidades claras para marcar, mas Rúben e algum desacerto impediram que o resultado se alterasse.

Arbitragem positiva de Nélson Pereira, apesar de muito contestada pelo Marinhense. Bem na grande penalidade e benefício da dúvida na expulsão de Sady e num outro lance na área da equipa vidreira.

GD Pelariga 2
Nuno Viseu; Joel, Stéphane (Eduardo Marto, 90′), Gui e Miguel; Linas (Pedro Neves, 65′), Edgar (Felipe, 75′), Bruno e Ivo; Tiago Tavares e Daniel.
Não jogaram: Pedro, Dani, David Cardoso e Zé Pedro.
Treinador: Nuno Pereira.

AC Marinhense 1
Rúben; Daniel, David (Dady, 67′), João Luís e Fred (Marcelo, 67′); Rodolfo, Vinagre e Paulo Brites (André Cruz 82′), Baixinho, Rúben Coelho e Sady.
Não jogaram: Cláudio, Rúben Fernandes e Marco Azenha.
Treinador: Luciano Silva.

Campo Dinis dos Pinheiros, na Pelariga
Árbitro: Nélson Pereira.
Espectadores: 140. Ao intervalo: 1-0.
Golos: 1-0 Nuno Viseu (45′, g.p.), 2-0 Tiago Tavares (50′), 2-1 Rúben Coelho (70′).
Disciplina: Amarelo a Baixinho (26′), Rúben Coelho (71′), Felipe (88′). Vermelho directo a João Luís (44’) e Sady (87′).

Texto e foto: Cid Ramos – Diário de Leiria