Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C
Campo da Portela, em Santa Catarina da Serra
ÁRBITRO: Leandro Pereira.
Árbitros Auxiliares: Bruno Colaço e Hugo Pradiante.
UNIÃO DA SERRA, 0 – UR MIRENSE, 1
AO INTERVALO 0 – 0
GOLOS: Fábio, aos 55 de penalty. 
Disciplina :Cartão amarelo a Fábio, (20’), Heleno, (30’), Cuba, (58’), Sérgio, (74’), João Frazão, (82’), João Guerreiro, (83’) e Diogo, (93’).
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UD SERRA 0
Taborda; Antunes (Gonçalo Lebre, 57’), Diogo Costa, Bruno Heleno e Tony, (Danny, 77), Sérgio e Dércio (cap.); Paulo, Quim Zé e Diogo Gameiro; Britney. (Pedro Gordo, 66’)
TREINADOR: Diogo Camponês.
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UR MIRENSE 1
Nuno; Gonçalo, Diogo (cap.), Cuba e Crespo; Fábio (Fonseca, 88’), Queirós e Bruno Santos; Kico (Pedro Silva, 73’), João Frazão (Brás, 90’) e João Guerreiro. 
TREINADOR: Cabé.
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Apesar de estarmos quase em Novembro, mais um jogo disputado sob calor abrasador para esta altura do ano!
Entraram bem ambas as equipas, com forte equilíbrio nos primeiros 20 minutos, onde cada uma teve uma oportunidade de golo. Primeiro o Mirense a assustar Taborda e depois a União da Serra, com Quim Zé a desperdiçar uma oportunidade clara para abrir o marcador e onde não costuma falhar.
Até final dos 45 minutos iniciais, mais duas oportunidades claras para a equipa de Diogo Camponês. Aos 37 minutos Quim Zé mais uma vez a falhar um golo quase certo, após a melhor jogada do ataque serrano, com várias triangulações que confundiram a defesa forasteira.
Aos 44’ foi Diogo Gameiro a fazer um chapéu de abas demasiadamente largas, com a colaboração de Dércio e do azarento Quim Zé.  Foram as duas equipas para o descanso, com o resultado algo lisonjeiro para a equipa vinda de Mira d’ Aire.
Entrada de rompante da Serra na segunda parte, com 10 minutos, onde criou oportunidades para se adiantar no marcador.
Aos 47’, Diogo Baptista atirou por cima de cabeça, na sequência de um livre directo e aos 49’ foi Nuno a salvar a sua equipa com uma defesa espectacular, após cabeceamento de Paulo.
Quando se esperava o golo dos homens da casa, eis que o Mirense se adiantou no marcador aos 55 minutos por Fábio na transformação de um pontapé da marca de grande penalidade, com colaboração do árbitro! Não que estivesse em causa a falta assinalada ao jovem defesa serrano, mas porque foi precedida de uma falta grosseira do avançado mirense, sobre Diogo Baptista!
Apesar de ter sentido esse duro golpe, os jovens da UDS, continuaram à procura de melhor sorte! Até porque o seu jovem treinador não se fez rogado, fazendo de imediato uma substituição, tirando um defesa e colocando o jovem Gonçalo Lebre, para passados apenas 9 minutos, mais outra substituição, reforçando o seu meio campo.
Não resultou é certo, mas podia ter dado certo se à passagem dos 63 minutos, Dércio tem concretizado uma indiscutível grande penalidade, por mão de um defensor visitante!
Aos 66´, a oportunidade desperdiçada pelo ataque conduzido por Pedro Gordo, após falha incrível da defesa mirense, foi como o cantar do cisne para a turma de Santa Catarina da Serra.
Até porque passados 2 minutos o Mirense podia ter aumentado o marcador, depois de um perigoso contra ataque.
Até final, foi jogar mais com o coração do que a cabeça e quando tal acontece, sobra mais a falta de discernimento, do que a eficácia!
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Os treinadores
O jovem Diogo Camponês, deve estar ainda a pensar que o melhor é ir à bruxa, pois perder um jogo onde, os seus jovens “meninos” criaram e “abusaram” de oportunidades suficientes para golearem, quanto mais ganharem! Mas a sorte no futebol é muitas vezes madrasta, pois procura-se com trabalho e afinco e mesmo assim neste caso, continua a voltar as costas à equipa!
Cabé, armou a sua equipa para tudo o desse e viesse. Saiu premiado por tanto desperdício do adversário e de um erro grosseiro do árbitro, mas viu sempre os seus jogadores baterem-se como uns valentes!
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A equipa de arbitragem
O trabalho de Leandro Pereira ficou manchado pelo tal lance de onde resultou a vitória mirense. Com um critério largo na condução do jogo o que se enaltece, pois nem todos o conseguem, acabou por ser condenado por essa forma de apitar, já que a partir daí, foi vítima dessa forma de apitar, errando quer para um lado, quer para o outro. Conclusão, foi o futebol que ficou a perder! 

Virgílio Gordo