Campeonato Distrital da 1ª Divisão – Série C
Campo da Portela, em Santa Catarina da Serra
UNIÃO DA SERRA, 4  – ALQUEIDÃO DA SERRA, 1 

UD SERRA 4
Taborda; Coelho (Pedro Gordo, 62’), Diogo Baptista, Bruno Heleno e Tony, Britney (João Camponês, 72’), Saraiva e Dércio (cap.); Lebre (Paulo, 80’) Quim Zé e Diogo Gameiro.
TREINADOR: Diogo Camponês. 

CCR ALQUEIDÃO DA SERRA 1
André Tavares; Miguel (David, aos 65´), Rui Emanuel (Rúben, aos 75’), João Pedro e Marco; Rafael, Telmo (cap.), (José Rafael, aos 60´) e Videira; Fábio, André Carreira e Nuno Colaço.
TREINADOR: Juliano Roque. 

 ÁRBITRO: Diogo Oliveira.
AUXILIARES: Bruno Vieira e Rodrigo Luís
GOLOS: Britney, aos 15’; Nuno Colaço, aos 63’; Bruno Heleno, aos 65´; Diogo Gameiro, aos 81 e aos 83’. 
AO INTERVALO: 1 – 0
Disciplina: Amarelo a Taborda, 43’; Lebre, 44’; Videira, 63’; Rafael e Marco, 64’; Saraiva, 68’ e David, 71´. 

Toda a equipa unionista, incluindo dirigentes, sócios e simpatizantes, sabiam de antemão que o jogo com os mais ou menos vizinhos, também eles serranos, era o tudo ou para a equipa treinada por Diogo Camponês. No início da partida, até não parecia um derby com muitos anos de história, pois os que estiveram presentes na tarde fria, mas soalheira no campo da Portela, foram chegando a conta-gotas! No final, foi das melhores assistências na actual época.
Quanto ao jogo em si, entrou melhor a equipa da casa, tendo inclusive adiantado no marcador pelo oportuno Britney, rápido a atacar uma segunda bola no seu ataque. 
Antes de Diogo Gameiro ter falhado oportunidade soberana para fazer o segundo golo atirando ao poste, aos 36 minutos, Taborda fez uma daquelas defesas que valem pontos, pois o Alqueidão também procurava aqui e ali as suas oportunidades.
Resultado certo ao intervalo, já que a equipa unionista dispôs de 2 oportunidades e os visitantes de uma.
Estavam guardados segundos 45 minutos recheados, não só de golos como também de futebol bem jogado, muita entrega e abnegação! Entrando melhor na segunda parte, a equipa de Juliano, chegou ao empate após trabalho extraordinário de Nuno Colaço, que sentando positivamente um ou dois, defesas, atirou pela nesga entre Taborda e o seu poste direito.
Entretanto já Diogo Camponês tinha mexido na equipa, fazendo entrar Pedro Gordo para o lugar do lesionado Coelho. Quando a maioria, pensou que a jovem equipa unionista ia acusar o empate, como tem acontecido nas jornadas anteriores, eis que a chamada sorte do jogo sorriu à equipa de Santa Catarina da Serra. A mesma que na quase totalidade dos jogos lhe tem virado as costas! Livre ainda longe da baliza de André Tavares, mas na zona frontal. Saraiva tocou para Bruno Heleno, que aplicou forte pontapé, contando com um ligeiro desvio na barreira formada pela equipa visitante, dando vantagem de novo à sua equipa. Com duas novas substituições na equipa da casa, até final só deu praticamente União! A tal sorte também se procura e neste período os jovens unionistas fizeram por merecê-la!
Os jogos apelidados de “derbies”, são-no por diversos motivos, entre os quais o resultado no final, onde o mesmo costuma ser tangencial ou até empatado. Desta vez, deu goleada. Um prémio merecido para uma equipa, que entrou em campo apenas com 3 pontos, que não espelhavam nem de perto nem de longe os resultados e exibições conseguidos nos jogos até agora disputados no campeonato. 

Os treinadores
O treinador da jovem equipa da União tanto porfiou, que finalmente alcançou um resultado condizente com o valor dos jovens que tem ao seu dispor. Agora, é não embandeirar em arco e continuar a trabalhar, pois o mesmo acaba sempre por dar frutos.
Juliano, que foi excelente jogador, nunca abdicou do 4 -3 -3, mas não era o seu dia, nem o da sua também jovem equipa. 

A equipa de arbitragem
Diogo Oliveira, sendo na minha opinião um dos bons árbitros do distrito, abusou aqui e ali um pouco da sua autoridade, mas apesar de nem sempre ter sido bem auxiliado, pelo auxiliar do lado da bancada poente, também nesse aspecto, não deixou de fazer um bom trabalho, pois sobretudo não teve qualquer influência no resultado. 

 Virgílio Gordo