Num jogo poucas vezes bem jogado e em que o equilíbrio foi a nota dominante, o Marinhense foi quem dispôs das melhores ocasiões de golo, enviando duas bolas aos ferros. Assim, o golo solitário de Miguel Velosa acabou por colocar justiça no marcador.
O jogo começou num ritmo desinteressante. Ainda assim, logo aos 6′, o Oliveira do Hospital criou um lance de algum perigo, com Henrique Leça a aproveitar um ressalto para cruzar atrasado, com Kristian, em boa posição, a rematar para fora.
Embora equilibrado, os visitantes tinham mais bola, fruto de uma pressão alta, que não permitia ao Marinhense ter tempo para pensar na fase de construção. Só aos 22′, finalmente, o Marinhense criou verdadeiro perigo: o inevitável Leandro Antunes passou fácil pelo seu marcador directo, e já sem ângulo, rematou ao poste.
O Marinhense começava nes­ta fase a conseguir libertar–se da pressão contrária e, aos 41′, Leandro Antunes rematou de fora da área, com a bola a bater novamente no poste da baliza visitante. Ainda antes do intervalo, Leandro Antunes, sempre ele, cabeceou com perigo, valendo um corte de um defesa para canto, num lance que gerou protestos por uma alegada mão na bola.
Na segunda parte, com o passar do tempo, a turma da casa foi tomando conta do jogo pelo que o golo surgiu com naturalidade quando o recém-entrado Miguel Velosa aproveitou uma série de ressaltos após um canto para empurrar para o 1-0.
Em desvantagem, o Oliveira do Hospital procurou reagir, mas foi o Marinhense quem ficou muito perto do golo, valendo uma enorme defesa de Nando Pedrosa a um remate com selo de golo de Leandro Antunes.
Com o passar do tempo, o jogo perdeu intensidade e só em dois lances os visitantes ameaçaram, mas em ambos Jair Mosquera mostrou segurança entre os postes e garantiu três importantes pontos na luta pela tranquilidade.
Arbitragem regular do trio comandado por Bruno Vieira. Dúvidas apenas num golo anulado ao FC Oliveira do Hospital e num lance de possível penálti a favorecer o Marinhense, mas em ambos os lances estava bem colocado, pelo que tem o benefício da dúvida. |

Texto: Pedro Almeida – Diário de Leiria
Foto: ACM