Luís Marcelino foi um dos principais responsáveis pelo regresso do Caldas às vitórias, cerca de um mês depois, na deslocação ao terreno da Académica (1-0). Num canto convertido por Diogo Clemente, o central saltou mais alto do que a defensiva contrária para cabecear, ajudando a equipa de José Vala a conquistar os três pontos.
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“Estávamos a passar uma fase menos boa, não tínhamos tido tanta sorte como merecíamos. Apanhámos um adversário difícil, que ainda não tinha perdido esta época, e foi uma grande motivação ter marcado. Era algo que já procurava há algum tempo, mas, acima de tudo, o mais importante foi a equipa ter regressado às vitórias”, analisou Marcelino. “Esta vitória demonstra que estamos vivos e que com trabalho conseguimos dar a volta a resultados menos positivos. Agradeço também aos adeptos, que em casa ou fora acompanham-nos sempre”, acrescentou.
Apesar de estar há algum tempo sem vencer, o Caldas averbou apenas uma derrota no campeonato e segue no terceiro lugar da Série B, em igualdade pontual com a Académica e o Atlético, o que anima o jogador de 26 anos. “É verdade que só tínhamos uma derrota, mas os últimos empates sabiam a pouco e espero que nos mantenhamos neste registo. Este ano, o campeonato está muito equilibrado, seria excelente ficar nos quatro primeiros, mas, para já, não pensamos muito nisso”, diz o defesa, que tem alternado o banco com a titularidade, justificando que “há várias opções de qualidade no plantel e em cada jogo, o treinador tem uma estratégia diferente.”
Fã do central Sérgio Ramos, Marcelino define-se como “agressivo nos duelos ofensivos e defensivos”, assumindo que já esteve ligado a outros ramos de atividade. “Atualmente, trabalho na Decathlon, mas já fui operador de call center, estive nos correios e na receção de um ginásio”, contou.
André Bastos – O jogo