SCL MARRAZES 3: Rodrigo Alfaiate, André Moniz (c), Lucas Mota, André Reis, Tiago Fernandes, João Mendes, Gonçalo Paiva, Ricardo Gil, Afonso Abreu (David Joaquim, 77’), Gustavo Novais (Alexandre Ramada, 88’) e Paulinho (Pedro Joaquim, 92’).
Não jogaram: Dinis Júlio, João Sousa, Dino Oliveira e Diogo Oliveira.
Treinador: Micael Pedrosa.
SC VISEU E BENFICA 1: Dinis Vaz, Bruno Almeida, Nuno Cotta, Jonh Correia (c), Miguel Fernandes (João Correia, 63’), Igor Pereira (Hugo Sousa, 67’), Sandro Albuquerque (Simão Santos, 34’), João Paulo, Miguel Pereira (João Cardoso, 34’), Leandro Amaral e Guilherme Teles (Pedro Nascimento (67’).
Não jogaram: António Pautiukevich.
Treinador: Carlos Pontemieiro.
Campo Aldeia do Desporto, Marrazes
Árbitro: Rúben Pinheiro.
Assistentes: Pedro Fonseca e Francisco Cerveira.
Ao intervalo: 2-1.
Golo: 1-0 Ricardo Gil (13′), 2-0 Paulinho (30’), 2-1 Simão Santos (39’), 3-1 Afonso Abreu (46’).
Disciplina: Amarelo a Gonçalo Paiva (20’), João Cardoso (59’), Gustavo Novais (88’).
O Marrazes, mesmo com várias ausências, conquistou no sábado uma vitória que teve de tão importante como de saborosa sobre o líder até então invicto, nesta fase de manutenção, fruto de uma exibição personalizada, coesa, em que teve o seu ponto alto no golo de Paulinho.
Com um tempo adverso e com um estado de terreno paupérrimo, a primeira dezena de minutos foi de estudo mútuo, até que ao minuto 12, num livre lateral apontado por Tiago Fernandes, Ricardo Gil saltou mais alto que toda a gente e desviou a bola para o fundo da baliza colocando o Marrazes em vantagem. Moralizados com o tento obtido, o mesmo Ricardo Gil poderia ter dilatado na sequência de um canto, ao cabecear com estrondo à barra da baliza defendida por Dinis Vaz. Os visitantes responderam também de bola parada quando Bruno Almeida, de livre direto, atirou ligeiramente ao lado. A resposta dos locais não podia ter sido mais eficiente e espetacular, com Paulinho a ganhar a bola no meio círculo, rodopiou sobre dois adversários
e a mais de 25 metros da baliza aplicou um fantástico pontapé, que fez o esférico entrar no ângulo superior direito da baliza de Dinis Vaz. Um grande golo de levantar qualquer estádio. Pouco depois foi Lucas Mota a ir à área contrária e, num belo golpe de cabeça, pôs à prova o guardião forasteiro. No minuto seguinte, Afonso Abreu isolou-se, tentou o chapéu, mas este sai alto demais quando poderia e deveria ter feito melhor. Insatisfeito com o rumo dos acontecimentos, o técnico encarnado fez duas substituições de uma assentada e contra a corrente do jogo viu as mesmas surtirem efeito quando o recém-entrado Simão Santos, solto de marcação ao segundo poste, aproveitou um cruzamento da direita para reduzir para o 2-1, resultado que se registava ao intervalo.
O reatamento não poderia ter começado melhor para os donos da casa, já que chegaram ao golo numa investida de Gustavo Novais pela direita, cruzando posteriormente para a área onde apareceu Afonso Abreu que atirou a contar (3- 1). O Viseu e Benfica sentiu o tento sofrido e com ambas as equipas a terem alguma dificuldade em jogar junto ao solo face ao degradado sintético, só ao minuto 76 o perigo voltou a rondar uma das balizas, quando João Paulo tentou a sua sorte, mas encontrou pela
frente um sempre seguro Rodrigo Alfaiate. De seguida, a entrada de David Joaquim foi importante para estancar o volume ofensivo dos visitantes, que só por mais uma vez criaram perigo num canto direto que deu a sensação de golo, mas Alfaiate, com uma excelente estirada, evitou o pior.
Do lado contrário, foi Paulinho que numa iniciativa individual rematou à base do poste, terminando assim um encontro agradável de seguir.
Boa arbitragem do trio que viajou de Rio Maior.|
Fábio Osório – Diário de Leiria