O G.D. Peniche apresentou-se no Campo da Portela com elevada força anímica e discutiu o jogo em cada palmo do terreno. A vitória do S.C Marinhense por 3-2 foi muito suada, obtida na reta final do encontro mas, também foi justa e merecida.

O jogo iniciou-se em alta velocidade e os golos surgiram praticamente ao mesmo ritmo. Assim, logo no início da partida,
Tomás Martins furou pela direita, foi até à linha de fundo e serviu Francisco Couxão que, em zona frontal, encostou para o golo inaugural. A reação penichense foi imediata, com João Martins a fazer subir a sua equipa em bloco. A atitude resultou num livre perigoso da zona frontal, ao qual Alexandre Sancheira defendeu para a frente e Tiago Martins recarregou para o golo do empate.
Ainda antes do final do primeiro quarto de hora de jogo, o Marinhense voltou à vantagem numa jogada rápida, novamente pelo lado direito. Rafael Monteiro Centrou para a cabeça de Rodrigo Barosa que surgiu livre de marcação e fixou o resultado (2-1). Antes do intervalo a referência vai para Guilherme Ribeiro. Primeiro com um remate desferido à meia volta e desviado para canto. Depois quando surgiu no coração da área e desferiu um remate cruzado ao qual Sancheira respondeu com a defesa
do jogo.
No segundo tempo, Francisco Loureiro poderia ter ampliado o marcador, mas na cara de João Diogo, quem brilhou foi o
guarda-redes. Com a turma da casa a jogar no último reduto do Peniche, os forasteiros defendiam no limite do fora de jogo e respondiam em velozes contra-ataques. Desta forma, Guilherme Ribeiro foi derrubado dentro da área e, na cobrança do castigo máximo, o mesmo Guilherme Ribeiro fez o empate. (2-2) Com o empate no marcador, a equipa da capital do vidro desenvolveu uma pressão alta que resultou no golo da vitória obtido a dois minutos do tempo regulamentar. Francisco Santos
bateu um canto na esquerda e Afonso André, fechou o resultado. (3-2)
O trio de arbitragem, não isento de erros, fez um trabalho regular e sem interferência no resultado.

Paulo Rodrigues